Sedação

É o ato de suprimir a consciência, mantendo as funções vitais, tais como respiração espontânea e deglutição. Esta inconsciência é realizada através de um medicamento anestésico, utilizada por via oral, inalatória ou venosa. Dessa forma, existem três tipos de sedação: sedação oral, sedação inalatória e sedação venosa. 

Qual a Sedação mais segura? A sedação venosa é a mais segura. A sedação inalatória (uso de gás), assim como a sedação oral (tomar um comprimido) não apresenta segurança por dependerem do grau de absorção respiratória e gástrica respectivamente.

Dessa forma, não há certeza da inconsciência durante todo o período do procedimento odontológico. Somente a sedação venosa é capaz de manter a inconsciência durante toda a cirurgia odontológica com total controle dos sinais vitais do paciente.

Existem  diferentes tipos de Sedação Venosa? A qualidade e a segurança da sedação venosa dependem diretamente da experiência do anestesista, dos medicamentos e equipamentos que ele utiliza, assim como da infraestrutura existente no consultório odontológico. Apesar das complicações serem raras, é indispensável estar preparado (com equipamentos e medicações) para tratar eventuais situações de emergência. O paciente deve estar bem informado sobre todas estas condições.

Como é realizada a Sedação Venosa? A sedação venosa é realizada por um médico anestesista. Após a liberação do risco cirúrgico (exames pré-operatórios e avaliação de risco cirúrgico) o paciente é preparado para a sedação no consultório odontológico. Ele deve estar em jejum (08 horas, no mínimo) para que possa ser puncionada a veia e administrado o soro fisiológico. Antes de dar início ao uso da medicação, é feita toda a monitorização do paciente. São usados equipamentos para avaliação cardiovascular (eletrocardiograma), avaliação neurológica (eletroencefalograma), oximetria (quantidade de oxigênio), pulso arterial e frequência cardíaca, além dos demais dispositivos para controle total sobre as funções do paciente.

Qualquer pessoa pode ser sedada? Antes disso, o paciente deve realizar exames laboratoriais de rotina e ser avaliado por um médico (clínico, cardiologista ou anestesista) que fará um breve questionário de saúde, padronizado pela ASA (Sociedade Americana de Anestesiologia), que determina o RISCO anestésico e cirúrgico. Com base em suas respostas, o profissional terá condições de informar se o paciente está apto a submeter-se a tratamento odontológico sob sedação. É importante ressaltar que esse procedimento é muito seguro e que a variedade de medicamentos disponíveis proporciona muita segurança.

Existe contraindicação para a Sedação? Os pacientes com doença orgânica: pressão alta não tratada ou não controlada, doenças cardíacas graves, diabetes não controlada, hipertireoidismo, feocromocitoma, sensibilidade aos sulfitos e usuários de antidepressivos tricíclicos, compostos fenotiazínicos, cocaína e “crack”, têm limitações no uso das técnicas de sedação. Dessa forma, torna-se muito importante que o paciente informe ao dentista sobre o uso de qualquer medicamento de uso contínuo ou controlado, além dos resultados dos seus últimos exames laboratoriais. Existem situações raras de reações alérgicas aos componentes anestésicos. Toda a história médica e odontológica deve ser informada para se evitar situações de emergência.

Quais são os pacientes candidatos à sedação? Pacientes com fobias a tratamentos odontológicos pacientes sindrômicos, pacientes psiquiátricos, crianças não cooperativas, todos os demais pacientes que buscam conforto, comodidade e segurança durante uma cirurgia odontológica. Estes procedimentos cirúrgicos realizados sob sedação são planejados com a devida antecedência.

Existe o risco de Reação alérgica como o choque anafilático? Sim, porém é muito pequeno, uma vez que as respostas ao questionário de saúde orientam o profissional sobre o possível risco de choque anafilático.

Como eu posso tomar uma anestesia sem dor? Quando se pensa em anestesia, a primeira lembrança é o desconforto devido à picada da agulha, mas isso não mais ocorre. Hoje, com os cuidados pré-anestésicos que envolvem desde a utilização de medicamentos tranquilizantes até o uso de anestésicos tópicos fortes, o incômodo do procedimento de anestesia diminuiu muito, chegando a não ser notado, dependendo da relação de confiança entre o paciente e o profissional.

Quais os cuidados para ser submetido à Sedação Venosa? Além dos exames laboratoriais e da avaliação de risco cirúrgico, o paciente deve estar em jejum (08 horas, no mínimo). Deve estar trajando roupas leves, sem adornos ou maquiagens, barba feita e, principalmente, estar acompanhado. Não poderá ser realizada a sedação venosa quando o paciente estiver desacompanhado. Ao ser liberado, após a sedação, o paciente receberá todas as recomendações pós-operatórias (por escrito) e deverá ser encaminhado para sua residência.

Anestesia

O início do uso dos anestésicos locais remonta à segunda metade do século XIX. Por volta de 1860, Albert Niemann isolou um alcaloide na forma cristalina que seria o primeiro anestésico local utilizado na prática clínica: a cocaína. Muito embora sua utilização venha caindo na prática anestésica, ainda podemos encontrá-la sendo usada em certos colírios anestésicos em países como os EUA. Outras drogas desenvolvidas no final do século XIX e início do século XX, como a procaína e a lidocaína, popularizaram as técnicas de anestesia local e permitiram o desenvolvimento da anestesia regional.

O que é anestesia local? É o ato de suprimir os estímulos dolorosos através de um medicamento anestésico. Diz-se que uma anestesia é local quando ocorre infiltração de um anestésico local (por exemplo, a lidocaína ou Xylocaína) em uma determinada área do corpo, sem que ocorra bloqueio de um nervo específico ou plexo (nome dado a um conjunto de nervos) ou do neuroeixo (medula espinhal). A anestesia limita-se à área infiltrada pelo anestésico local. É largamente utilizada em nosso meio em cirurgia superficial (exemplo: cirurgias plástica e dermatológica), e em procedimentos circunscritos a áreas limitadas (extração de corpo estranho superficial, cirurgias odontológicas).

Trata-se de técnica segura se respeitados os limites de doses preconizadas para cada tipo de anestésico local e as características de cada paciente e do procedimento cirúrgico a que se destina.

Qualquer pessoa pode tomar anestesia? Antes disso, a pessoa deve responder a um breve questionário de saúde, padronizado pela ASA (Sociedade Americana de Anestesiologia), que determina o risco anestésico e cirúrgico. Com base em suas respostas, o profissional terá condições de informar se ela está apta a submeter-se a tratamento odontológico com anestesia. É importante ressaltar que esse procedimento é muito seguro e que a variedade de medicamentos disponíveis proporciona muita segurança.

Existe contraindicação para a anestesia? Sim, e elas podem estar relacionadas ao agente anestésico ou ao vasoconstritor. Com relação ao vasoconstritor, os pacientes com pressão alta não tratada ou não controlada, doenças cardíacas graves, diabetes mellitus não controlada, hipertireoidismo, feocromocitoma, sensibilidade aos sulfitos e usuários de antidepressivos tricíclicos, compostos fenotiazínicos, cocaína e “crack”, têm limitações no uso de anestésicos. Dessa forma, torna-se muito importante que o paciente informe ao dentista sobre o uso de qualquer medicamento de uso contínuo ou controlado, além dos resultados dos seus últimos exames laboratoriais. Existem situações raras de reações alérgicas aos componentes anestésicos. Toda a história médica e odontológica deve ser informada para se evitar situações de emergência.

Existe idade máxima para tomar anestesia? Com o passar da idade, muitas alterações podem aparecer, as quais podem contraindicar ou não o procedimento. Como foi explicado no item acima, se o paciente apresentar algumas dessas alterações, o uso do anestésico pode estar temporariamente contraindicado. Nesse caso, ele é encaminhado ao profissional médico habilitado e, após a sua liberação, o procedimento de anestesia é realizado.

Gestantes podem tomar anestesia? Sim, o estado de gravidez não contraindica o procedimento anestésico. Porém, se for possível, é mais aconselhável o uso da anestesia entre o terceiro e o sexto mês de gestação.

Existe o risco de reação alérgica como o choque anafilático? Sim, porém é muito pequeno, uma vez que as respostas ao questionário de saúde orientam o profissional sobre o possível risco de choque anafilático.

Quais são os tipos de anestesia? De uma maneira bem abrangente, a anestesia pode ser local, geral ou ainda sob sedação endovenosa. A anestesia local é administrada pelo cirurgião-dentista no próprio consultório. A anestesia geral deve ser feita pelo médico anestesista em hospital ou clínicas apropriadas A sedação endovenosa é realizada em consultório odontológico e é uma condição em que se combina a ação dos anestésicos locais (odontológicos – realizados pelo dentista) à ação dos medicamentos relaxantes (médicos – realizados pelo médico anestesista). A escolha pelo tipo de anestesia é feita pelo dentista, entretanto, é baseada na complexidade do tratamento e na opção do paciente pelo conforto e segurança.

O que é sedação consciente? É um procedimento realizado pelo cirurgião-dentista e pelo médico anestesista, a fim de proporcionar maior conforto ao paciente, em casos de pacientes ansiosos ou com medo de ir ao dentista. Esse procedimento é realizado combinando-se a ação do anestesista (através de medicamentos relaxantes) com a do cirurgião-dentista (por meio de anestésicos locais), proporcionando conforto e eficiência anestésica em grandes procedimentos ambulatoriais.

Por que, às vezes, a anestesia demora mais para passar? Provavelmente devido ao tipo de tratamento realizado. O profissional irá escolher o tipo de técnica, a quantidade e o medicamento. Nesse caso, quando o procedimento é simples, geralmente a anestesia passa rapidamente, ao contrário do que acontece em procedimentos longos, nos quais o profissional necessita de maior quantidade de anestésico.

Qual é a quantidade máxima de anestésico que se pode tomar? Geralmente, os medicamentos são feitos para, em média, serem administrados 06 a 08 tubetes de anestésico em dose de segurança. Esta variação depende de qual a droga escolhida e da condição clínica do paciente. O fabricante estabelece uma dose de segurança baseado em um paciente saudável com peso médio de 70 quilogramas. Deve-se lembrar que o medicamento é composto pelo agente anestésico e pelo vasoconstritor. Em alguns casos, em que está contraindicado ou restrito o uso do vasoconstritor, a quantidade deve ser diminuída.

Como eu posso tomar uma anestesia sem dor? Quando se pensa em anestesia, a primeira lembrança é o desconforto devido à picada da agulha, mas isso não mais ocorre. Hoje, com os cuidados pré-anestésicos que envolvem desde a utilização de medicamentos tranquilizantes até o uso de anestésicos tópicos fortes, o incômodo do procedimento de anestesia diminuiu muito, chegando a não ser notado, dependendo da relação de confiança entre o paciente e o profissional.

O tempo de duração de uma anestesia local varia conforme a região infiltrada, as características do anestésico empregado, bem como sua quantidade e concentração e as características individuais de cada paciente.